Enredo:
→Lucas sabia que seu pai era diferente. Não sabia, porém, que
essa diferença tornava-o uma pessoa especial. Seria possível considera-lo um
herói? Em alguns momentos, bastava a reflexão. Em outros, eram necessárias
respostas para muitas perguntas. De repente, as dúvidas terminaram: só pode ser
um herói que vende barreiras e obstáculos quase intransponíveis e ultrapassa os
limites impostos por uma sociedade fisicamente perfeita. Seu pai, portador de
deficiência física é um herói!↘
Resenha
A história é em volta do menino Lucas
que um dia na escola recebe uma trabalhosa missão em fazer uma redação que tem
o nome de Pai Herói.
Mas Lucas não vê até então, nada de
diferente em seu pai.
Ele tem um amigo o Bruno que vive
contando vantagens sobre o pai, que era um máximo e que era atleta e
mais um monte de coisas.
Enfim...
A história começa assim:
Ando pensando demais, ultimamente.
Tudo o que acontece me faz parar para pensar, analisar, tentar entender
direito. Deve ser a idade. Com treze anos isto é normal? (...)
A história é contada por Lucas e por muitas
vezes parece que ele fala com o leitor que por muitas vezes até nos questiona,
como o modo que podemos estar pensando ou até a expressão que usamos quando
estamos lendo, ou melhor, ouvindo ele contar.
O pai de Lucas sofreu o acidente
cerebral, ainda aos dezenove anos e teve que reaprender a viver. A hemiplegia,
que é uma lesão cerebral que atinge os movimentos do corpo.
E,por conta das sequelas da doença
ele é um homem um pouco, como o menino mesmo fala que ele é meio parado. Seus
movimentos são mais lentos.
Ele não era tão ativo como os pais de
seus colegas.
E isso deixava Lucas sempre sem jeito
quando falava do pai com os colegas.
A mãe de Lucas também passou por um
longo questionamento quando decidiu ficar com o namorado, sendo que na visão de
alguns ela era nova demais e tinha uma vida inteira pela frente e não precisava
ficar presa ao rapaz.
O menino também conta como é o lado
que a família/sociedade observava a sua família.
A história é bonita, e faz você
pensar nas diferenças e afinidades que temos com alguns problemas que não estão
no nosso dia a dia, mas que é comum em outras famílias.
Acho que é um livro que alerta o
preconceito de jovens crianças.
Durante a história Lucas se põe muito
nas duas situações como, por exemplo, quando ele escutava a conversa de uma
família e percebe que o pai deles é cego.
E usa aquela frase “Nossa ainda bem que não é comigo...”
O que muitos também pensam da família
dele.
Enfim, é um livro interessante e
educativo.
O livro é curtinho, e a história que
prende fora as ilustrações e algumas citações que a autora citou no livro é o
toque simples de todo o enredo.
Informações da Escritora: Sonia Salerno
E conheça mais sobre a doença citada no livro: Hemiplegia